25 de mai. de 2008

EU (em flashs)

Minhas crenças assim não definidas
Minha vida assim tão desmedida
Meus versos assim tão infinitos
Meu riso assim tão de menino

A vida assim meio louca
O coração que aflora a boca
A estupidez que não tem hora
E as pessoas que já foram embora.

E o que eu já não quero mais
E o que quero é um pouco de paz
E as idéias que surgem bruscas
Vindas da noite, das brisas noturnas.

E, por fim, o amor que me vem de leve
Beija-me o rosto
E diz:
Até breve.

8 comentários:

Unknown disse...

Adorei o poema!!!Transmite muito bem o que se passa com o eu lírico!!Ficou muito bom!!Continue escrevendo mais poemas, ´para que eu possa sempre lê-los e comentá-los. beijos

Anônimo disse...

"Minhas crenças assim não definidas"
"E as pessoas que já foram embora."
"E o que quero é um pouco de paz"

Monalisa Marques disse...

Eu não fui embora. Tô aqui, esperando pelo meu feliz aniversário.
Anda.
Já passaram 23 minutos, mas ainda é hora.

Monalisa Marques disse...

Paz... Não sei não, essa paz aí.
Acho que tenho medo de muita paz... Muita paz não é vida. E eu quero vida.

Anônimo disse...

incrível.
belo,belo texto.

continua um dos meus poetas favoritos.

descobri que para ter paz é preciso agitação, é preciso movimento, ação.
estou desenhando mais, eles surgem também durante a noite e tiram de mim um peso, o vazio, a solidão e o medo.

um beijo e um abraço.
sinto falta de postar aqui.

mas meus textos andam parados.
há alguns,vou postá-los em breve.

Flávio disse...

Nós também sentimos falta de você Mari.Solidão, vazio!? Talvez fortes demais, mas seriam boas palavras para indicar a falta que você faz!Beijos minha querida, e poste em breve sim!

Mari disse...

Flávitooo!!! Vc escreve mto bem!!!
Adorei! Principalmente a parte: "A estupidez q não tem hora/ E as pessoas que já foram embora". Há mta verdade nessas palavras. Gostei mto mesmo!

Bjão!

Anônimo disse...

Isso dá samba!