16 de dez. de 2010

Fogo fátuo
















Fogo Fátuo¹

Ao andarilho solitário de lugares sombrios
Trago vida, esperança e caminho
Livrando-o naquela noite do frio
Tiro de sua alma fino espinho

Meu brilho a princípio lhe induz litígio
Mas sob luvas velhas e um capuz translúcido
Desapareço sem deixar vestígio
Assim o viajante duvida se está lúcido

E encontra paz, finalmente, na loucura
Sem saber que sou apenas fissura
Fogo de palha, frágil, finito
Alimento parco para seu ego faminto



1- Inflamação espontânea do gás resultante da decomposição de seres vivos. Ver: De onde surgem os fantasmas.

3 comentários:

Rosinaldo Luna disse...

Excelente a poesia e a explicação científica. Mas a lenda conta que o fogo fatua são as almas de um comapadre e uma comadre que tiveram um romance proibido quando morreram ficaram vagando. Eles utilizam um atocha na tentativa de iluminar o caminho.

Lady Salieri disse...

wooooooooooooooooooooooow

CArina CAmila disse...

sei que estou sumida..mas quero vir aqui mais vezes essa semana.
beijo.