11 de jan. de 2009

No começo

Era a lua
O reflexo do sol
Era a manhã
Um raio de luz
Era o certo
O contrário de errado
Era a vida
Um jogo de dados
Era o vento
A borracha do tempo
Era a morte
Um instante de sorte
Era o espaço
Um ser lúdico
E era uma vez...
Que fora para sempre.

9 comentários:

Monalisa Marques disse...

Era a morte, um instante de sorte...

Não sei. Eu acredito na vida, sabe? Pra mim, a morte só viria com a sorte se eu me livrasse dela. Como quando eu abaixei, graças ao meu cadarço, a tempo de não ser atingida pelo retrovisor do caminhão do motorista bêbado.

Mas vai ver que foi isso o que você quis dizer.

Abraço, rapaz!

Luana Freitas disse...

Era a vida
Um jogo de dados

sei nao. acho que a vida tá mais pra um jogo de xadrez. sempre tao complexa. xeque mate.

Anônimo disse...

Não sabia que você escrevia poemas!! Estava escondendo o jogo, né?! Muito legal!! Gostei!! Também fiquei encucada com essas estrofes "Era a morte, um instante de sorte"...

Bjos.

leo d. disse...

ja eu acho q a vida ta mais pra roleta russa ...

Anônimo disse...

No começo era o verbo. Era? Então o verbo já existia.

Que fora. Para sempre. Pretérito-mais-que-perfeito.

Me parece que neste poema o som das palavras se tornou mais importante que elas mesmas. Ficou interessante.

Um abraço!

Unknown disse...

Muito interessante, musical, faz pensar em muitas coisas. E assim como muitas músicas bonitas não é entendida por mim...mas pelo menos dá pra cantar.

érica disse...

bonito. mesmo. =]

Anônimo disse...

Muito bonito!

Isaac disse...

O que há de mais inovador no poema é o título-verso. Em vez de apenas pairar acima do corpo do poema e atribuir-lhe significado adicional - como de praxe no gênero - seu título é parte integrante da composição. Muito bom.