No começo
Era a lua
O reflexo do sol
Era a manhã
Um raio de luz
Era o certo
O contrário de errado
Era a vida
Um jogo de dados
Era o vento
A borracha do tempo
Era a morte
Um instante de sorte
Era o espaço
Um ser lúdico
E era uma vez...
Que fora para sempre.
O Cortejo
Há 2 meses
9 comentários:
Era a morte, um instante de sorte...
Não sei. Eu acredito na vida, sabe? Pra mim, a morte só viria com a sorte se eu me livrasse dela. Como quando eu abaixei, graças ao meu cadarço, a tempo de não ser atingida pelo retrovisor do caminhão do motorista bêbado.
Mas vai ver que foi isso o que você quis dizer.
Abraço, rapaz!
Era a vida
Um jogo de dados
sei nao. acho que a vida tá mais pra um jogo de xadrez. sempre tao complexa. xeque mate.
Não sabia que você escrevia poemas!! Estava escondendo o jogo, né?! Muito legal!! Gostei!! Também fiquei encucada com essas estrofes "Era a morte, um instante de sorte"...
Bjos.
ja eu acho q a vida ta mais pra roleta russa ...
No começo era o verbo. Era? Então o verbo já existia.
Que fora. Para sempre. Pretérito-mais-que-perfeito.
Me parece que neste poema o som das palavras se tornou mais importante que elas mesmas. Ficou interessante.
Um abraço!
Muito interessante, musical, faz pensar em muitas coisas. E assim como muitas músicas bonitas não é entendida por mim...mas pelo menos dá pra cantar.
bonito. mesmo. =]
Muito bonito!
O que há de mais inovador no poema é o título-verso. Em vez de apenas pairar acima do corpo do poema e atribuir-lhe significado adicional - como de praxe no gênero - seu título é parte integrante da composição. Muito bom.
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