28 de set. de 2007

Longe da minha melhor forma...só p/ não passar em branco de novo...

Isto é uma desculpa!

Ando muito cansado,

Cansado de amar,

Cansado de escrever,

De ler, de raciocinar...

A vida caminha,

Eu não...

Eu descanso, eu ignoro-te,

Eu fujo da vida, fujo do sol,

Viro a face para o lençol

E é tarde demais, eu durmo...

Vida!

Tu és quem caminhas,

Enche corações de esperança,

Faz a terra rodar,

O sol nascer,

E todo mundo crer

Ser para sempre...

Vida burra...

Tu caminhas e cansas,

Eu descanso e vivo...

18 de set. de 2007

Eu a conheci no meu primeiro dia de aula na UERJ, com muitos pensando que 'somos' irmãs e ainda por cima gêmeas. Hoje, é difícil dizer que me sinto só, pois quando eu olho para a Lua, ela sorri e lembro-me da minha hermana.
Essa senhorita de nome Carolline tem um jeito de amar que encanta as palavras e elas a seguem, entusiasmadas,desarmadas e livres.Acho bonito,também, quando Caroll declama sobre o silêncio, é tipo um sopro e onde lá se vai borboletas.
Hoje oferece a você algo além do 'bar bar bar' do dia a dia (que ainda nos é preciso),exponho aqui a união de um texto dela com um meu:fotolog e comentário.
Peço perdão as outras pessoas que comentaram nesse dia também e que foram abstraídas, dessa vez.
Agora vamos a 'união' que não é tudo, mas é coisa boa: água para a alma beber.

Boa tarde,mortais e imortais.


ass.Mariana


[fonte:http://www1.fotolog.com/apenas_sinta/30080565]

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e de mãos em mãos
formamos nós em nós
que não sabemos onde começaram
que não sabemos que não tem final

e quem ousar a desatar
será razão de mais laço apertado

família dos caminhos tortos
e nós cegos de amizade:

((a.m.o.r.))


eu com o Amor entro
vento
sopra
move
faça todos dançarem
faço todos cantarem
algo que nos une
que nos desata
das falas bobas
da censura
do tapa
do soco

sopra o vento
levando o amor comigo
pra todos os cantos
com todos os cantos sobre liberdade
pra despertar almas aflitas

há algo maior
há algo melhor

nós
nós somos nós ou fitas livres no ar?

8 de set. de 2007

Infinito

O infinito é a coisa mais efêmera que já experimentei. Seu nome é uma frase completa. Mereceria ponto final. Mas ele só faz sentido na voz dos poetas, em versos sem nenhuma pontuação. Faculta ao leitor exclamá-lo, interrogá-lo, virgulá-lo, pontuá-lo, reticenciá-lo a seu bel-prazer.

Não sou Alice. Não me dou conta que caminho pelo país das maravilhas. Sou o coelho. Sempre atrasado para tomar o chá das 5 com a rainha de copas sem coração. Incapaz de perceber os absurdos maravilhosos que ocorrem a minha volta.

Um livro! Sim, como não percebi antes? Isto só pode ser um livro. Curioso que sou, fechei os olhos e tentei ler sua última página. O caríssimo leitor e a encantadora leitora, mais sábios do que eu, previram com exatidão o resultado de minha vã tentativa. Não encontrei. Não pude ler a última página. O que, na verdade, é uma sorte: poderei escrever a história que o livro conta palavra por palavra e você poderá deliciar-se com ela sempre que quiser. Até enquanto espera seu ônibus, oprimido entre transeuntes e veículos fumacentos - pois quando se mergulha no infinito, ele nos toma por completo...

Mas, enquanto ele não chega, boa viagem!!!