Direito de Resposta
Para ler este texto você deve ter lido o anterior. Talvez não necessariamente ter entendido, porque isso nem eu (que estou representado ali habilmente pelo Flávio) acho que consegui. Sei que não conseguirei responder a altura, porque o nível aqui subiu! Mas darei o meu melhor. Eu sou estou é claro representado no primeiro que fala... é talvez uma conversa que já tive com o Flávio, ou o meio dela. Peço direito de resposta!
(...)
- Efêmera!
- Quimera!
- Que me dilacera se eu não tentar.
Encontrar por meios próprios – seja a social ciência, seja por completa incompetência – a verdadeira mentira. Que se atira do sétimo andar. Cai. E, para ti, se esconde, longe do nosso alcance, no céu.
- Porque não tiras o véu? Cegas a ti mesmo por amor a que? O Romântico aqui sou eu...
- Cego-me por medo, confesso. E não me arrependo.
- Cinismo
- Não, abismo... que se revela. Que me revela. Como apenas mais um do povo. Povo que talvez reza, talvez calcula, talvez não procura, mas nunca se entrega. Inabalável em sua fé.
- Fé em que?
- Não importa. A fé basta-se, intransitiva.
- Divina Providência?
- Ou seja lá em que barco queiras me colocar. Posso colocá-lo em qualquer barco também! Mas, de um jeito ou de outro, estamos juntos! Estivemos e estaremos! Juntos!
- Para a eternidade...
- Efêmera!
(...)
*Parati é o nome de uma cidade fluminense que tem seu nome em homenagem a um Peixe Branco, seu significado em Tupi (or not Tupi?). É a cidade que cedia a Festa Libertária Internacional.
O Cortejo
Há 2 meses