20 de dez. de 2006

Recordações ou Ilusões

Ai dessa rosa que jaz no solo...
Porque andas assim tão sozinha?
Fora enterrada no chão
Por mãos iguais à minha?
Impossibilitada de voar ao vento
E do vento serdes companhia.

Dançando... parada...
Ao sabor rítmico do ar
Ignorante, irresponsável...
Me lembras em face...
Alguma pessoa amada
Que eu já nem quero lembrar...

Para!
Porque pareces chorar?
Se choro se faz com lágrimas
E lágrimas
Já não há.
Dança
Já não há.
Vento
Já não há.
E agora?
O que é que balança tuas pétalas?
Que mais parecem o velho vestido
Vermelho voando ao vento!
Mas, vento...
Já não há!
E o que há?
Somente essa amargura
Que não é só sua
Nem minha
Nem de alguém
É só do mundo
E mais ninguém...

3 comentários:

Anônimo disse...

A imagem da rosa metonimia do mundo é bem interessante. Mas que mundo é esse, separado dos indivíduos? Que tem sua existencia distante de nós mesmos?

Taí uma boa pergunta. Mas não sei respondê-la. A resposta pertence ao mundo também... ao mundo que sim, vivemos!

Abraço!

Anônimo disse...

Adorei,Flávio!
Você escreve muito bem.
Tem futuro,viu?=)

O blog tá dez também!

Beijos!=***

Anônimo disse...

OIIIII flavio !!!
vc nesse dia devia estar mt inspirado.ta mt lindo seu poema.eu quase chorei.porem naum ha lagrimas nem vento...snif snif...brincadeira.mas ta mt lindo.escreva sempre tah?quem sabe vc naum vira um super escritor um dia..eu com um amigo scritor...q maximo.
mt lindo!!!!!
bjos