24 de mai. de 2009

Os ditados populares e o futebol através da história

Poucos sabem, mas gregos, latinos, romanos e hindus eram fanáticos por futebol e, por isso, têm em sua história uma imensa gama de frases sobre o futebol que hoje em dia utilizamos como ditados populares.

Conhecem: “Quem tem boca vai a Roma!”?
Pois é, a forma original era: “Quem tem boca vaia Roma (Seleção de futebol do antigo Império Romano composta de caneleiros e carniceiros)!”
Hoje em dia é utilizado pela torcida do Lazio da seguinte forma: “Quem tem boca vaia o Roma (atualmente, contém apenas os caneleiros)!”

Outro conhecidíssimo ditado é: “Quem brinca com fogo acaba se queimando.”(ditado grego que se referia aos famosos sinalizadores usados nos estádios)
Atualmente adaptado pela torcida do Flamengo para: “Quem brinca com o Fogo acaba campeão.”

Mas, nada mais curioso do que aconteceu com este antigo ditado:

“A melhor defesa é o ataque!”

Em sua origem multicultural grega-latina-hindu a frase era um pouquinho diferente e dizia “O melhor atacante está na defesa!”, a qual era uma nítida referência ao defensor do Botafogo: Emerson, que tem uma rara noção de colocação dentro da área e um inigualável faro para marcar gols.

Embora, para o Império Romano, um povo mais pé no chão (e na cabeça dos adversários) a frase era interpretada ao pé da letra, e obviamente se tratava de uma previsão para o atual treinador do Flamengo que tem um ataque com a incrível capacidade de tirar a bola da área de tudo quanto é jeito, sem o menor risco de fazer gols.

Porém, anos depois, com o surgimento da filosofia moderna, Hegel, através da dialética, chegou ao primor do futebol que seria, em seus dizeres:

“Um time com o ataque do Flamengo na defesa e a defesa do Botafogo no ataque.”

Cartolas cariocas, pensem nisso...

16 de mai. de 2009

Ensaio III

Ensaio I
Ensaio II

Ensaio III

Ensaiaram aquela amizade meses a fio. Ajudou, é verdade, a companhia dos gêmeos Sofia e Artur, amigos em comum. Sofia era mais intelectual, convidava-os sempre para teatros, museus e filmes “Cult”; Artur era o sujeito noturno, marcava as saídas para dançar, ou mesmo para jogar conversa fora no boteco depois das aulas. Apesar dos gostos diferentes, os quatro estavam sempre juntos.

Já estavam quase sendo elevados à categoria de irmãos postiços, pois viviam na casa dos gêmeos. As tardes de domingo eram de todos os momentos os mais divertidos. Juntavam alguns outros agregados à família e reviviam a infância com Banco Imobiliário, Imagem & Ação, Adedanha, Vítima, Detetive e Assassino etc. Aliás, a Adedanha era o único momento em que às vezes se desentendiam: eram sem favor nenhum os dois melhores jogadores, imbatíveis, e travavam um duelo feroz, seguidos de perto por Sofia.

Sentavam sempre no conforto do chão da varanda. Hoje ela não estava bem, Sofia e ele estavam empatados no primeiro lugar.

- Programa de TV: Fantástico, gritou Sofia, a primeira da ordem
- Fama, disse Rebeca.
- Fantástico também, lamentou Renato. Sofia amarrou a cara.
- Friends, sorriu Helena.
- Nada, disse Artur constrangido, não deu tempo.
- Fica Comigo, comemorou ele, desempatando o jogo com Sofia.
- Sinto muito, interrompeu ela ironicamente, 5 para você.

Ele ficou transtornado e tentou puxar o papel da mão dela. Ela foi mais rápida, ele quase caiu. Todos riram. Enquanto isso ele sorrateiramente conseguiu olhar o papel dela. Estava escrito “Família Dinossauro”, como ele previra. As risadas foram diminuindo e ele sentiu as mãos dela puxando as suas para levantá-lo. Virou-se. Viu que sorriam também os olhos dela.

O tempo parou. Começou uma gritaria ao fundo, mas nenhum dos dois ouvia. Depois de experimentarem o infinito, decidiram continuar a jogar. Sabiam ter todo o tempo do mundo, e que nada mudaria.

E ele resignou-se, feliz, com seus 5 pontos.

7 de mai. de 2009

Hino Nacional Brasileiro

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da pátria nesse instante.
(...)
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
verás que um filho teu não foge à luta,
nem teme, quem te adora, a própria morte.

Espera...o símbolo da justiça no Hino Nacional Brasileiro é a clava?
Isso explica muita coisa...