Capitalismo II
Não concordo com a visão do capitalismo como um roubo do post anterior. Por isso, resolvi contar uma historinha.
Era uma vez um fazendeiro tinha em frente a sua casa um buraco elameado. Durante muito tempo, com pena dos viajantes que frequentemente atolavam neste buraco, usava seu gado para desatolá-los. De tanto praticar esta ajuda ao longo dos anos, o fazendeiro começou a achar justo cobrar uma pequena contribuição dos viajantes por seus serviços. Aos poucos, ele foi abandonando o cuidado da fazenda e se especializando em retirar os atolados do buraco. E assim sustentava sua família.
Eis que uma estação muito seca acabou com a lama do buraco. Isto foi um grande choque para receitas as receitas do fazendeiro. Depois de refletir um pouco sobre esta nova situação, ele bolou um plano: ao escurecer, ele buscava água nos riachos próximos e elameava o buraco novamente. Assim, ele mantinha o buraco em frente a sua casa em condições comerciais ativas para continuar gerando-lhe a renda com a qual sustentava sua família.
Referencia: CRUZ, M. F. "A essência do pensamento Econômico e Social de Thorstein Veblen: seu Ponto Arquimediano". Rio de Janeiro: IE-UFRJ, 2008. Mimeo.